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Como contratar previdência privada de alto rendimento passo a passo

Previdência privada: A busca por uma aposentadoria tranquila e financeiramente segura tem levado muitos brasileiros a procurarem alternativas além do INSS. Nesse cenário, a previdência privada de alto rendimento se destaca como uma excelente escolha.

Se você quer saber exatamente como contratar previdência privada de alto rendimento passo a passo, acompanhe este guia completo e atualizado. Vamos explicar tudo com linguagem simples e exemplos práticos para facilitar sua decisão.


O que é previdência privada e por que escolher uma de alto rendimento?

A previdência privada é um tipo de investimento focado no longo prazo, ideal para quem quer complementar a aposentadoria pública ou construir um patrimônio. Ela permite que você invista com flexibilidade e tenha vantagens fiscais ao longo do tempo.

Mas atenção: não basta contratar qualquer previdência. Muitas instituições oferecem planos com rentabilidade baixa e taxas abusivas. Por isso, o ideal é escolher uma previdência privada de alto rendimento, com fundos eficientes e retorno consistente.

Vantagens:

  • Rentabilidade acima da média do mercado;
  • Possibilidade de escolher fundos de perfil arrojado;
  • Benefícios fiscais no longo prazo;
  • Facilidade de portabilidade;
  • Planejamento sucessório simplificado.

Como contratar previdência privada de alto rendimento passo a passo

1. Defina seus objetivos financeiros

Antes de tudo, entenda para que você está contratando o plano:

  • Para complementar a aposentadoria?
  • Para deixar como herança?
  • Para investir com foco em longo prazo?

Saber o seu objetivo é essencial para escolher o tipo de plano e fundo mais adequado.


2. Pesquise instituições sólidas

Busque instituições com histórico comprovado de desempenho. Dê preferência para aquelas que oferecem transparência nos dados, como:

Dica: Veja a reputação da empresa no Reclame Aqui 🡥 e em fóruns de finanças como o Clube dos Poupadores 🡥.


3. Escolha entre PGBL ou VGBL

A escolha entre os dois modelos depende de como você declara o Imposto de Renda:

  • PGBL: indicado para quem faz a declaração completa. Permite deduzir até 12% da renda bruta anual.
  • VGBL: ideal para quem faz a declaração simplificada ou é isento.

4. Entenda o perfil dos fundos

Você pode escolher fundos de previdência conservadores, moderados ou agressivos:

PerfilRendimento EsperadoTipo de Ativo
ConservadorBaixoRenda fixa, pós-fixado
ModeradoMédioMultimercados
AgressivoAltoAções, fundos dinâmicos

Se você busca alto rendimento, avalie fundos multimercado ou de ações, sempre com base no histórico e gestão profissional.

Saiba mais em nosso artigo: Diferença entre fundos de previdência conservadores e agressivos


5. Compare taxas

As principais taxas são:

  • Taxa de administração: evite planos com taxa acima de 1% ao ano;
  • Taxa de carregamento: prefira planos com 0%;
  • Taxa de performance: aplicável em alguns fundos mais sofisticados.

Evitar taxas abusivas pode aumentar sua rentabilidade em até 30% no longo prazo.


6. Simule diferentes cenários

Utilize simuladores online como:

Teste aportes mensais, tempo de investimento e escolha o melhor cenário para seu objetivo.


7. Escolha o regime de tributação

  • Tabela progressiva: alíquotas variam conforme o valor do saque;
  • Tabela regressiva: ideal para longo prazo. Começa em 35% e cai até 10% após 10 anos.

Para investimentos com foco em rentabilidade de longo prazo, a tabela regressiva é a mais recomendada.


8. Faça a contratação

Você pode contratar o plano diretamente pelo site ou app da instituição escolhida. Em alguns casos, é possível contar com o apoio de um assessor de investimentos.

Tenha em mãos:

  • Documentos pessoais (RG, CPF);
  • Comprovante de residência;
  • Dados bancários para os aportes.

9. Acompanhe o desempenho

Após contratar, acompanhe mensalmente:

  • Rentabilidade;
  • Desempenho comparado ao CDI e Ibovespa;
  • Taxas e alterações do fundo.

Você pode utilizar apps como Kinvo ou Fliper para visualizar sua carteira completa de investimentos.


10. Reavalie anualmente

Uma boa previdência exige revisões. Troque de fundo se o desempenho cair, ajuste o perfil de risco conforme a idade e reavalie a estratégia tributária.

A portabilidade é gratuita e isenta de imposto. Aproveite essa vantagem para buscar sempre os melhores rendimentos.


Exemplo prático de alto rendimento

Vamos supor um investimento de R$ 300 por mês durante 30 anos em um fundo que rende 10% ao ano:

  • Total investido: R$ 108.000
  • Valor acumulado: R$ 678.576,48

Com uma previdência comum que rende 6% ao ano, o montante final seria de apenas R$ 302.000. Ou seja, o rendimento faz toda a diferença!


Conclusão

Agora que você entendeu como contratar previdência privada de alto rendimento passo a passo, é hora de agir com planejamento. Não escolha planos por impulso ou recomendação do gerente do banco — pesquise, compare e simule.

Quanto antes você começar, maior será o poder dos juros compostos sobre seu dinheiro.


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